O mundo precisa de um novo modelo de negócio capaz um crescimento económico dissociando as matérias-primas dos recursos naturais. Assim o Pacto da Bioeconomia Azul abraçou o desafio de reindustrializar as indústrias portuguesas com a integração de soluções de biotecnologia azul nas cadeias de valor, potenciando a utilização sustentável dos biorecursos marinhos para aumentar o valor acrescentado através da inovação neutra em carbono.
Este Consórcio vai trazer o Oceano para as prateleiras investindo em 7 setores – Aplicações de biomateriais; novo paradigma para a produção de bivalves; têxteis de base marinha; sustentabilidade no setor da alimentação; scale-up da produção de algas; soluções circulares em rações; bioinformática para o setor das pescas; – e 3 projetos abrangentes destinados a acelerar o desenvolvimento do setor – a criação de uma rede nacional de biobancos, uma plataforma digital para a valorização de coprodutos marinhos e promoção do crescimento e internacionalização de startups e PME.
Deste modo, o investimento previsto visa:
(i) Impulsionar o desenvolvimento de um setor económico industrial de ponta, assente na aplicação de biorecursos marinhos a múltiplas indústrias;
(ii) Ser a primeira grande amostra do potencial transversal e ecológico das soluções de biotecnologia marinha;
(iii) Contribuir para posicionar Portugal no contexto global, enquanto pioneiro de um sector que se estima vir a atingir globalmente €200 mil milhões em 2030;
(iv) Materializar a grande oportunidade de crescimento e inovação das indústrias do mar (aquacultura, pescas, conservas) e de diferenciação das indústrias tradicionais portuguesas hoje distantes do mar (têxtil, cortiça, fertilizantes, saúde humana).
Donwload ficha do projecto.