Face ao período conturbado que estamos a atravessar, e não podendo ficar indiferente às necessidades dos profissionais na linha da frente da luta contra o COVID-19, o PIEP (Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros) mobilizou-se desde cedo, para ajudar as entidades que necessitam de material de proteção, no sentido de contribuir para a minimização dos danos causados pela pandemia.
Num primeiro momento, o PIEP desenvolveu por impressão 3D nas suas instalações, viseiras de proteção individual que foram oferecidas ao Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães.
Já unindo esforços com outras entidades, como a Universidade do Minho, o DoneLab, a Ernesto São Simão e a Fly London, foi possível produzir e distribuir mais de 40.000 viseiras por pessoas e entidades em necessidade e com dificuldades para as adquirir.
A nível internacional, em conjunto com entidades e empresas galegas, no âmbito do projecto ValorNature, liderado pelo PIEP, foram produzidas, num curto espaço de tempo, mais de 15.000 viseiras, a partir de 10.000 cabides de madeira em fim de vida. Estas viseiras foram doadas a centros hospitalares e entidades sociais. Neste contexto de economia circular do PIEP – de desenvolvimento solidário de viseiras de proteção sustentáveis – foram doadas 350 viseiras ao Município de Guimarães.
O PIEP, em consórcio com o CITEVE – Centro Tecnológico das Industrias Têxtil e do Vestuário de Portugal e a TrimNW, Moulded Parts and Nonwovens, Lda, submeteu recentemente uma candidatura ao abrigo do Portugal 2020, referente ao aviso AAC 15/SI/2020, I&D Empresas – COVID-19. O projeto surge como uma resposta à necessidade e procura crescente de materiais, componentes, equipamentos de proteção individual e dispositivos médicos que promovam um efeito de barreira melhorado, para o utilizador final, contra agentes infeciosos e microbianos.