O PPS 11 ZØR – ISTS da Agenda Verde para a Inovação Empresarial | Embalagem do Futuro | + Ecológica + Digital + Inclusiva, visa o desenvolvimento de uma solução inovadora para o transporte de produtos termossensíveis para o setor alimentar: peixe fresco e peixe ultracongelado, com frio passivo.
As soluções de frio passivo possibilitam que o transporte dos produtos termossensíveis seja realizado em veículos sem sistemas de refrigeração ativos, o que facilita a conversão da frota em veículos elétricos, e assim alcançar o objetivo Net-Zero.
A embalagem será produzida a partir de materiais reciclados provenientes de redes de pesca, pretendendo-se integrar no seu interior um filme polimérico (food safe) e sensores integrados. A incorporação de resíduos provenientes da indústria das pescas permitirá a redução do impacto ambiental. O filme polimérico evitará a impregnação de partículas e microrganismos no material isotérmico da embalagem (espuma de EPP), facilitando a sua higienização. Com a melhoria das condições higiénicas, será possível a reutilização da solução de transporte promovendo a economia circular e a redução das emissões de CO2. Os sensores irão monitorizar a temperatura ao longo do transporte e detetar o estado de deterioração do peixe fresco, contribuindo para um aumento da segurança alimentar, a melhoria da eficiência da logística e redução do desperdício alimentar.
Neste projeto a contribuição do PIEP incidirá sobretudo na definição dos requisitos do processo produtivo e das ferramentas produtivas, tendo em consideração o filme e design da caixa para o transporte de produtos termossensíveis.
Para além disso, encontra-se contemplada a investigação e desenvolvimento de processos produtivos de embalagens para transporte a temperatura controlada. Aqui, numa primeira fase, proceder-se-á à identificação de novas formas e metodologias para a combinação da produção do EPP com o filme polimérico. Numa segunda fase, o trabalho centrar-se-á no enquadramento da nova metodologia de formação de espuma com a incorporação de filme, de forma a testar os níveis de adesão entre o EPP e a película, a funcionalidade dos sensores, entre outros. Após a determinação da solução tecnológica mais adequada para o produto em desenvolvimento, proceder-se-á à integração de processo e hibridização, validando, assim, o produto desenvolvido. Aqui, é de referir que a partir da identificação de potenciais problemas será possível efetuar o desenvolvimento de forma iterativa, implementando melhorias entre cada iteração.
Por fim, é de destacar a realização de um estudo ambiental e económico comparativo entre o novo produto reutilizável e o produto baseline de utilização maioritariamente única.
Donwload ficha do projecto.