
Os plásticos pós-consumo, pelas suas características de heterogeneidade e contaminação, constituem a situação limite de dificuldade de reciclagem, o que muito tem contribuído para que exista uma elevada fração de plásticos depositada em aterro. Esta situação constitui um motivo de preocupação, pelo que é imperativa a procura de novas soluções de aplicação destes resíduos e a sua valorização como matéria-prima de produtos de elevado valor acrescentado.
Atualmente existe uma necessidade de encontrar soluções de postes de telecomunicações que sejam uma alternativa viável à substituição de postes de telecomunicações em madeira. Assim, o projeto pretende dar resposta às necessidades elencadas, através da valorização de plásticos pós-consumo maioritariamente de plásticos mistos de difícil valorização na atualidade enquanto matéria-prima em produtos de elevado valor acrescentado, no desenvolvimento de postes de telecomunicações ecossustentáveis, maioritariamente constituídas por plásticos mistos que serão testadas em cenário real de funcionamento.
Esta solução pretende substituir os postes de telecomunicações de madeira, desenvolvidos a partir de Pinho Bravo ou Marítima (com uma grande condicionante associada ao crescimento lento destas espécies), que são tratados industrialmente em autoclave por duplo vácuo e pressão, juntamente biocida, para aumentar a sua durabilidade e evitar ataques de agentes xilófagos (produzido em Portugal).
Atendendo ao tipo de tecnologia produtiva a adotar para o desenvolvimento em larga escala deste tipo de produto ecossustentável, no âmbito do projeto será igualmente desenvolvido pela Periplast um equipamento totalmente automatizado para a produção pela Resifluxo deste tipo de produto.


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