Foi aprovado pela Comissão de Coordenação das Agendas o projeto apresentado pelo Consórcio SUSTAINABLE PLASTICS, liderado pela LOGOPLASTE INNOVATION LAB e pela APIP – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DOS PLÁSTICOS, tendo como objetivo promover a transição verde da Indústria dos Plásticos para a Economia Circular.
O PIEP (Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros), centro de interface da Universidade do Minho, faz parte do consórcio SUSTAINABLE PLASTICS, que vai incentivar a transição para a Economia Circular no setor dos plásticos em Portugal. Este foi um dos primeiros contratos assinados no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, do Plano de Recuperação e Resiliência, em cerimónia pública presidida pelo Primeiro-Ministro António Costa.
O projeto SUSTAINABLE PLASTICS pretende ser a Agenda Mobilizadora para os Plásticos Sustentáveis em Portugal, capaz de alavancar a transição do setor para uma economia verdadeiramente circular. Surge de uma iniciativa da APIP, liderada pela LOGOPLASTE INNOVATION LAB, e pretende mobilizar o setor privado, as autoridades nacionais, as universidades e os cidadãos, contribuindo para os objetivos da Economia Circular Europeia. A iniciativa assenta sobre três pilares:
• A redução de emissões de gases com efeito de estufa (GHG)
• Maior eficiência de recursos
• Criação de emprego
Atendendo à complexidade da cadeia de valor da Indústria dos Plásticos, que envolve um número muito alargado de Partes Interessadas (e.g. produtores de materiais plásticos e matérias-primas, transformadores, fabricantes de máquinas e equipamentos, brand-owners, retalhistas e distribuidores, agentes da gestão de resíduos, entre muitos outros), tornou-se essencial promover a criação de um ecossistema de inovação capaz de envolver todos estes agentes económicos, assim como os consumidores, no sentido de endereçar os desafios que a Economia Circular apresenta.
O Consórcio reúne 39 Empresas e 10 Entidades Não Empresariais do Sistema Científico e Tecnológico, tendo como objetivo cobrir todos os segmentos e subsetores da Indústria dos Plásticos e responder aos principais desafios enfrentados pelos agentes desta nova Cadeia Alargada de Valor. Foram assim selecionadas organizações que, beneficiando de capacidades e competências técnicas, organizacionais e tecnológicas, permitem responder às ambiciosas metas e objetivos de transição do setor para a Economia Circular, contribuindo também para um Portugal mais dinâmico, exportador e altamente qualificado.
Os objetivos do SUSTAINABLE PLASTICS são:
• Introduzir no mercado 21 produtos inovadores – que aportam valor para a Economia Circular dos Plásticos e consumidores
• 36 novas patentes – registando avanço tecnológico e científico
• Publicações de caráter científico – partilhando conhecimento a nível nacional e internacional
• Redução de 30% na emissão de gases com efeito de estufa associadas aos processos produtivos
Espera-se que até dezembro de 2025, esta Agenda envolva cerca de 427 recursos humanos altamente qualificados nos domínios das ciências, engenharias e tecnologia, promova mais de 80 ações de formação e permita criar novos postos de trabalho.
O SUSTAINABLE PLASTICS propõe um montante de investimento global de 39.161.831,64 € (trinta e nove milhões, cento e sessenta e um mil, oitocentos e trinta e um euros e sessenta e quatro cêntimos) e receberá uma contribuição nacional de 24.447.875,19 € (vinte e quatro milhões, quatrocentos e quarenta e sete mil, oitocentos e setenta e cinco euros e dezanove cêntimos), e estará concluído e com resultados concretizados até 31 de dezembro de 2025.